sexta-feira, 29 de julho de 2016





Mantenha distância segura quando estiver operando em cais, rampas, plataformas e em
locais similares. Observe a Chicoteada Traseira.

Lembre-se que: ao deslocar-se para frente para sair das beiradas a Chicoteada Traseira
pode levar as rodas da empilhadeira à direção dos vãos.

Esta ação pode causar a queda da empilhadeira nos vãos.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

VENTILAÇÃO POSITIVA DO CÁRTER (PCV)

O sistema de Ventilação Positiva do Cárter (PCV) foi desenhado para remover vapores danosos da
estrutura do motor evitando que estes sejam lançados na atmosfera. O sistema PCV utiliza um tubo a
vácuo para sugar estes vapores do cárter para dentro do tubo de admissão. Este vapor é então carregado juntamente com a mistura ar/combustível para a câmara de combustão onde será queimado. O fluxo ou a circulação neste sistema é controlada pela válvula PCV. Esta é efetiva tanto na ventilação do cárter como no controle de emissão de poluentes. O sistema fechado PCV suga ar fresco do filtro de ar.



O capacitor de óleo neste sistema NÃO apresenta abertura. Conseqüentemente vapores excessivos
serão levados pelo coletor de admissão. Este sistema fechado evita vapor, seja ele em quantidade normal ou excessiva, de chegar à atmosfera.
A parte mais crítica no sistema PCV é a do fluxo da válvula de controle, ou mais conhecida como Válvula PCV. Sua função é medir o fluxo de vapor proveniente do cárter para o coletor de admissão. Isto é necessário a fim de oferecer ventilação adequada ao cárter, sem interferir na mistura ar/combustível da combustão.


Gases e vapores emitidos devem ser removidos na mesma proporção que estes entram no cárter.
Como a produção de gases é mínima na marcha lenta e aumenta com a operação em alta velocidade,
a válvula PCV deve dosar o fluxo de vapor de forma apropriada.
A válvula é operada pelo coletor a vácuo que variará de intensidade com a mudança nas rotações do motor. Em velocidades baixas ou marcha lenta, o vácuo é de maior intensidade. Isto puxa o êmbolo para dentro da válvula reduzindo a emissão de vapor ao mínimo. Esta taxa baixa é adequada para oferecer ventilação sem interferir no padrão da mistura ar/combustível.



Com o motor em rotação elevada, o vácuo no coletor é reduzido. O êmbolo é então sugado apenas meio caminho para dentro da válvula, permitindo o máximo fluxo de vapor. Como o motor requer nestes casos maior quantidade da mistura ar/combustível, a entrada de mais vapor não afeta a performance. Um sistema PCV com problemas pode resultar em falhas e problemas de manutenção. Caso o cárter não seja ventilado adequadamente o óleo do motor poderá ser contaminado
e depósitos de resíduos serão formados. Como conseqüência água e ácidos podem ficar também
acumulados dentro do cárter e causar ferrugem ou corrosão nas peças do motor.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Monotrol

É isso ai, voltamos!

O Assunto é MONOTROL.




Esse sistema é muito comum em empilhadeiras Hyster, sendo que nos equipamentos Yale seu nome é FDC - Foot Direction Control, ou pedaleira de controle direcional.


São sistemas muito eficientes para inversão de sentido, porém necessitam de cuidados especiais.

Nos esquipamentos mais modernos o monotrol passa a integrar sistemas eletrônicos da máquina, sendo que a ativação de sentido acontece através de "micro chaves" enviando as informações ao VSM para serem processadas e posteriormente enviadas as solenoides da transmissão.

Operadores devem ser corretamente instruídos na operação do monotrol. Sabemos que muitos acidentes acontecem exatamente por que o operador desconhece as reações de sua máquina, gerando assim movimentos involuntários.

A tecnologia desse acessório é impressionante já que existe a possibilidade de "ajustes de reação" ou seja pode-se controlar a suavidade ou a agressividade de acelerações e desacelerações. O esquema de trabalho é similar ao controle de tração trazido pela Formula 1 na década de 90.

Digamos que você tenha uma chão muito abrasivo. A condição desse piso iria deterior muito rapidamente os pneus do eixo dianteiro, responsável pela tração. Sabendo que custos são um fator de atenção crescente na logística você deseja suavizar esse impacto. 
Através das configurações do painel é possível ajustar a intensidade da aceleração. Assim, mesmo que o operador acelere 100% os pneus não patinaram, pois a aceleração é transmitida de maneira progressiva evitando desgastes excessivos.


Outro ponto a ser mencionado são as inversões de sentido agressivas.

Operadores inadvertidamente movimentam-se em um determinado sentido e abruptamente fazem a inversão para sentido inverso. Em empilhadeiras com MONOTROL isso acontece com mais constância já que os usuarios sentem-se encorajados a não usar o freio e apenas trocar a posição de sentido no pedal.
Pensando nisso a serie FT Hyster oferece um freio de transmissão. A cada inversão agressiva o equipamento ativa o dispositivo fazendo que haja alguns metros de rolagem com o intuito de reduzir a velocidade da transmissão criando um ambiente de menor desgaste dos pacotes de transmissão.

Lembre-se: A inversão de sentido deve sempre ser feita com o equipamento parado para evitar desgastes nos pacotes de transmissão 

sábado, 31 de maio de 2014

Dia Atipico

É pessoal, trabalhar com empilhadeiras as vezes nos reserva algumas surpresas.
Sai para fazer um pequeno atendimento hoje, parecia só rotina.
Fui até uma grande loja de materiais de construção, contornei a quadra e fiquei aguardando no portão de trás.
Me apresentei ao responsável, avisando que cheguei um pouco antes e que aguardaria a maquina terminar a atividade para então iniciar a manutenção.

Reparei em duas coisas muito interessantes; a habilidade em excesso do operador( quem tem contato com Segurança no Trabalho sabe bem do que falo) e uma segunda situação, diga-se de passagem bem inusitada.

Acho que um dos funcionarios teve a ideia de trazer a esposa e o filho pro trabalho, entao imagine a empilhadeira carregando a frota de rota, num espaço que podemos classificar como inadequado. Pra piorar, uma criança de 3 anos andando em volta de caminhões e empilhadeiras...

Talvez eu seja um pouco chato, ou o padrão de segurança operacional que eu fui inserido foi alto de mais... talvez.


Posso afirmar que essa situação toda que descrevi é a mais extrema e a mais propensa a acidentes que já vi.

Amigos, segurança em 1º lugar, sempre!